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quarta-feira, 31 de dezembro de 2008

o mesmo vazio que me sufoca, é o que me preeenche.
todos as doses de vida que bebo, me embriago. engulo a vida de uma vez só me me engasgo. morro de tanto viver e, quando ressucito, quero morrer denovo. porque o mundo me é em exagero, mesmo quando finjo não o ser. eu sou o mundo todo e estou nelo e, o mundo está em mim. os desejos, o reflexo de todos eles, eu os sou. e eu não o entendo, essa coisa que me reflete em várias formas, nem sempre uma de cada vez, me sufuca quando se esvazia. o quebra-cabeça de vários pedacinhos de vidro tão vivos, tão fundos quanto minha alma. a minha alma que é feito espelho, profundamente vazia, reflexo do que me for. uma não-cor, ainda asim, uma vida.

terça-feira, 30 de dezembro de 2008

pedaço meu XVII

pequeno, grande em mim, que mesmo querendo, não dá pra não amar. é daqueles que faz o amor se renovar, quando chega e sorri. já pensei em milhares de formas pra te decifrar, mas de tão simples que é você, não há fórmula, é pura essência. melhor que te entender, é te sentir.
[dado]

pedaço meu XVI

das minhas paixões, a mais incandescente, por descobrir em você, um anjo.
por ser mortal, me perdi em mim, não consegui ser o que criaturas feito você, merecem. você foi o único que me fez querer planejar, que me fez querer um futuro, ausente.
[pablo]

pedaço meu XV

de mim, dedicadoseu não sei como acontece, mas a distância nos aproxima. descobri que te amo mais do que pensava quando me vi sem você aqui. não me acostumo com sua ausência, talvez por não acreditar que ela exista.
[igor]

pedaço meu XIV

falar em você e não repetir, é não falar.
não sei quem você é, só o que quero que seja. a minha versão: uma canção nostalgica, de um disco arranhado de tanto tocar sem parar. rimas pobres que eu mesma escrevi.
[homero]

segunda-feira, 29 de dezembro de 2008

pedaço meu XIII

nenhuma paixão é a mesma paixão. quando você cantou pra que eu dormisse e, eu não dormi.
desde aquele dia, eu o quis todos os dias. quando nos abraçamos e eu não quis sair dali, foi quando me encontrei.
és minha casa, desde então. comecei uma vida dentro da outra. minha realidade em forma de poesia, meu sorriso musicado. não penso em simetria quando falo de você, essa minha paixão, que eu só sei que é, por sentir, eu desconheço. é uma nova paixão cada vez que te vejo, cada vez que te sinto. é tudo mais intenso, por não ser carne. surreal, por ser pura alma.
se é isso o amor, é de não caber em mim.
[drico]

pedaço meu XII

travessão
virgula
exclamação
dois ponto

reicências
[aline]

pedaço meu XI

a caneta na mão, as linhas em branco por um bom tempo. não é que eu não tenha o que dizer, é por não saber como. eu deveria confiar mais em mim.
uma sigla: E.A.V !
[I.L.B.S.]

pedaço meu X

de você, eu falo em versos
mas assim, sem rimas
sem nenhum enfeite.
seu pedaço em mim
é parte loucura, parte saudade
"foi até onde tinha que ser"
sem mais rancor,
só mais amor.
não começamos do começo
daí tudo se misturou
é o que somos agora
que me faz feliz:
mais que boas lembranças
somos um o outro.
[diogo]

pedaço meu IX

quem você é, não é o que eu vejo, o que eu crio. você não é, nem está, nem foi, nem nada.
não deu tempo de haver nosso tempo. uma pintura surreal de um autor desconhecido: você.
[dai]

pedaço meu VIII

eu o vejo em todos os lugares em que quero que você esteja. eu o quero em todos os lugares em que estou.
você está em mim, até quando eu estou fora.
[ian]

pedaço meu VII

pra quem não disse "oi" ao chegar, nada mais justo que ir sem "adeus".
você passou por mim, mas deu tempo de sentir, foi isso que o fez ficar, algo de você está.
[marcelo]

pedaço meu VI

calmaria foi o nome que te dei. só de lembrar seu rosto, algo em mim se alegra. amá-la é tão fácil quanto respirar. o mais difícil é acreditar na sua humanidade, teve ter sido escolha sua.
[elane]

pedaço meu V

o fato de não tocá-lo, me faz acreditar que o amor é bem mais do que o que cabe em palavras. a força da minha paixão-eterna o faz estar comigo, estar em mim desde sempre. mesmo quando eu descubro que e o tempo/espaço é mentira, é coisa que inventaram pra separar pessoas. tentativa frustrada, nós somos a prova concreta.
[hugo]

pedaço meu IV

quando um barquinho se perde na imensidão que é o oceano, daí avista de longe um farol que acena incansávelmente. e o barquinho vai chegando mais perto e, com a luz do farol, se descobre um navio.
você é a luz que eu me encontro, sempre que penso em me perder na imensidão escura que é a minha solidão. você é o farol que me faz maior.
[rubens]

pedaço meu III

você não é nostalgia, nem planos futuros. e mesmo quando não nos vemos com frequência, eu o amo com minha verdade. só o que sei é o que sinto e, por você, eu sinto amor atemporal.
[pedro]

pedaço meu II

tenho você guardada numa caixinha amarela, onde tem escrito: minhas lembranças.
amo essa caixa como se fosse alguém.
[milla]

pedaço meu I

só o meu corpo saiu do seu. as vezes meu medo do mundo é tão grande, que penso em voltar pra dentro.
mas foi você que me deu o mundo de presente, mesmo sem saber direito o que ele é. agora é minha hora de descobrir e, eu só posso fazê-lo sozinha.
[mainha]

sábado, 29 de novembro de 2008

"querido diário, comecei a escrever uma carta pra alguém que eu não conheço, escrevo a ninguém. falo de mim, de algo que não sou, que estou, que é nada.
o nada me atrai, o não saber o que estou dizendo, muito menos a quem estou dizendo. isso me é atraente. me sinto uma louca psicopata, sinto medo de mim, devo sentir. eu não sei o que sinto, essa é a verdade. seria a solidão total, essa que sinto agora? escrever algo que se quer dizer, a alguém que eu nem sei se vai saber de fato o que eu digo? mas alguém sabe de fato o que digo, mesmo quando uso a voz?
o que digo, digo em palavras, em gestos, em olhares... são formas diferentes de mostrar a mesma coisa, que no fim das contas mostra meu nada. que é tudo o que sou."

quarta-feira, 26 de novembro de 2008

disfarço em palavras
o que de fato, não se escreve
lê-se no olhar,
que eu escondo atrás de lentes espelhadas.

eu sinto o mesmo que você.

auto-descrição

poderia eu sair de mim
pra não ser você
buscaria então um "ser alguém"
e não encontraria
por ser apenas você
e até assim, ser ninguém.

domingo, 16 de novembro de 2008

a colher

"olhe, plantei-te, amor
e o que a gente planta
a gente acolhe
crescente qual flor
no meu jardim interior

tu és sol maior
tu és dó menor
pra mim ré lá
si no sol fá

faço que não posso escolher
pois já não quero saber
disfarço que não quero saber
pois já não sei escolher

face que não posso esquecer
pois já não posso não ver
disfarce que não vou desfazer

pois já não sei esquecer"
por drico, dedicado a mim.

sexta-feira, 14 de novembro de 2008


"em cloé, cidade grande, as pessoas que passam pelas ruas não se reconhecem. quando se vêem, imaginam mil coisas a respeito umas das outras, os encontros que poderiam ocorrer entre elas, as conversas, as surpresas, as carícias, as mordidas. mas ninguém se cumprimenta, os olhares se cruzam por um segundo e depois se desviam, procuram outros olhares, não se fixam.
passa uma moça balançando uma sombrinha apoiada no ombro, e um pouco das ancas, também. passa uma mulher vestida de preto que demonstra toda a sua idade, com os olhos inquietos debaixo do véu e os lábios tremulantes. passa um gigante tatuado; um homem jovem com os cabelos brancos; uma anã; duas gêmeas vestidas de coral. corre alguma coisa entre eles, uma troca de olhares como se fossem linhas que ligam uma figura à outra e desenham flechas, estrelas, triângulos, até esgotar num instante todas as combinações possíveis, e outras personagens entram em cena: um cego com um guepardo na coleira, uma cortesã com um leque de penas de avestruz, um efebo, uma mulher-canhão. assim, entre aqueles que por acaso procuram abrigo da chuva sob o pórtico, ou aglomeram-se sob uma tenda do bazar, ou param para ouvir a banda na praça, consumam-se encontros, seduções, abraços, orgias, sem que se troque uma palavra, sem que se toque um dedo, quase sem levantar os olhos.
existe uma contínua vibração luxuriosa em cloé, a mais casta das cidades. se os homens e as mulheres começassem a viver os seus sonhos efêmeros, todos os fantasmas se tornariam reais e começaria uma história de perseguições, de ficções, de desentendimentos, de choques, de opressões, e o carrossel das fantasias teria fim."

(as cidades invisíveis - italo calvino)

me faltam palavras, quando penso que preciso falar como me sinto;
me falta chão, quando você me abraça;
me falta verdade, quando digo que é passado o que sinto;
me falta eu, quando quero acreditar que não exite "nós dois";
me sobra amor, quando invento um mundo só seu;
sobre mim, você de sobra.

segunda-feira, 27 de outubro de 2008

a-marcelo

no submundo,
sob o céu negro, estrelado
carregando o sorriso
que conquista, encanta
sem querer, querendo.
artista por essência
andarilho do asfalto
faz da rua, seu palco
platéia livre, natureza
dança a música da cidade
na melodia do acaso.
carrega o mar em seu nome
e quando o sinal fexa
as portas de abrem:
o seu momento, o show
provoca sorrisos, aplausos...
o oasis, dentre o caos
uma pausa para o sonho
real.

a-mar sem elo

quarta-feira, 15 de outubro de 2008

"se ela te fala assim, com tantos rodeios, é pra te seduzir e te ver buscando o sentido daquilo que você ouviria displicentemente. se ela te fosse direta, você a rejeitaria."




segunda-feira, 13 de outubro de 2008

apaixonar-te

deitadas, abraçadas
entro no seu ritmo
e a cada pulsação
eu me lembro de tudo que antes sonhei
sem imaginar, apenas desejos...
realizar-te
mesmo desacreditando, sempre querendo
nem eu sei o quanto quis, ainda quero
agora é mais que isso
tudo misturado: coisas que não sei dizer
uma paixão tão grande, anônima
que quer ser vivida...
viver-te.
tudo isso parece pouco
porque consigo enchergar que você é tão mais
porque quero que você sinta que eu tenho bem mais
eu não tenho nada, nem somos nada
e o seu não ser, me faz querer-te...

dai-me o que você não tem
daí seremos o não ser, me seja
dai, teremos o não ter, esteja
e sempre que não acordarmos
sonharemos no mesmo ritmo
abraçadas, deitadas
apaixonando-me, realizando-me, vivendo por
envolver-te.



"sonhei com você e, agora acordada, não consigo definir o que é sonho e o que é realidade nisso tudo."

eu

sonho, desejo, quero, espero, desespero, desperto, de perto, perdôo, odeio, apaixono, abraço, beijo, amo, confio, desconfio, desconto, dez conto, canto, caio, levanto, levo, lero, converso, com verso, inverso, avesso, as vezes só, as vezes não, coração, emoção, caminhão, papelão, cidadão, cidade, idade, felicidade, fidelidade, maldade, malandragem, mala andante, amarante, maré, mar, chamar, acalmar, acalentar, apacentar, desenhar, desdenhar, descuidar, cuidar, dar, receber, perceber, pra saber, praça beber, bebê, bem, também, quem, alguém, ninguém... qualquer coisa, coisa nenhuma.

serenata sem estrelas.
pra quem eu canto?
por que eu canto?
num canto,
meu canto,
encanto,
encano,
encaro,
encarno,
minha carne,
desejo.

sequelas.

curtir o que há na vida, o que há de bom, o que há pra se viver.viver é tanta coisa, tão mais do que eu pensava, e tão mais do que eu conheço. viver é uma linha infinita, com várias outras paralelas, transversais... cada uma no seu caminho, que se cruzam, que vão, voltam... circulares, contínuas, infitas, finitas, linhas. um passo, tropeço, peço arrego, até volto. humanidade, de fato, a reconheço, embora desconheça tantas vezes.me entrego à vida, me jogo com o que tenho, o que penso ter, nem tenho nada, nem tenho a mim. de quem eu sou? eu sou do mundo, pergunta retórica, idiota. eu me rendo, me rendi há tempos, haverão sequelas, são escolhas, sinto-as agora, eu sei que é o começo. mas então... é isso! e eu gosto, por que mentir?

nesse quarto sem luz,

nessa ausência de tudo...o que dizer? qual a hora certa? quem sou eu, afinal? ou a pergunta correta seria: o que sou eu? reformula: o que estou eu?! eu não sou, ninguém é, de fato. me conhecem por wanessa, nessa, nessinha... atendo por qualquer nome, basta eu me reconhecer nele, ou não... basta que me reconheçam por ele. mas o que acontece é que eu sou bem mais que um nome, eu sou um nada... sou a possibilidade de ser qualquer coisa, em qualquer hora, sou mutável, inconstante, nem defino, nem tento mais. definir é limitar. desconheço meus limites, meu corpo ainda os tem, mas eu sou mesmo um corpo? nem sei se eu o tenho. a verdade é que... a verdade nem existe.estou agora, assim: ...
status: ausente.

meu quarto,

paredes, portas, portais...mundo meu, eu o criei, tem muito de mim aqui, tem mais de mim do que em mim mesma. fases, fossas, alegrias... tenho guardado momentos, pichados, colados nas paredes, nas portas, nas janelas... fotografias, desenhos, poemas...meu quarto fala por si, ele tem vida, a vida que eu o dei. aqui, eu sou deus - sempre quis ser o deus de alguma coisa, todos queremos -, é aqui onde eu reino, posso chamá-lo de MEU, ao menos acredito nisso.a luz apagada, a tela do computador brilhando, no som, zeca baleiro, a janela aberta, o frio da madrugada... como eu gosto disso.em um ontem desses, lembro-me da minha solidão absoluta, eterna... sempre passa. minhas noites de farra, meus amigos dançando, fazendo do meu lar, deles. minha casa, meu lugar... pelo menos agora, pelo menos por enquanto...

quarta-feira, 8 de outubro de 2008

canções,

canção I
É bom que seja assim, Dionísio, que não venhas.
Voz e vento apenas
Das coisas do lá fora

E sozinha supor
Que se estivesses dentro

Essa voz importante e esse vento
Das ramagens de fora

Eu jamais ouviria. Atento
Meu ouvido escutaria
O sumo do teu canto. Que não venhas, Dionísio.
Porque é melhor sonhar tua rudeza
E sorver reconquista a cada noite
Pensando: amanhã sim, virá.
E o tempo de amanhã será riqueza:
A cada noite, eu Ariana, preparando
Aroma e corpo. E o verso a cada noite
Se fazendo de tua sábia ausência.





canção V

Quando Beatriz e Caiana te perguntarem, Dionísio
Se me amas, podes dizer que não. Pouco me importa
ser nada à tua volta, sombra, coisa esgarçada
No entendimento de tua mãe e irmã. A mim me importa,
Dionísio, o que dizes deitado, ao meu ouvido
E o que tu dizes nem pode ser cantado
Porque é palavra de luta e despudor.
E no meu verso se faria injúria

E no meu quarto se faz verbo de amor




canção VI
Porque te amo
Deverias ao menos te deter
Um instante

Como as pessoas fazem
Quando vêem a petúnia
Ou a chuva de granizo.

Porque te amo
Deveria a teus olhos parecer
Uma outra Ariana

Não essa que te louva

A cada verso
Mas outra

Reverso de sua própria placidez
Escudo e crueldade a cada gesto.

Porque te amo, Dionísio,
é que me faço assim tão simultânea
Madura, adolescente

E porisso talvez
Te aborreças de mim.

matemáticademim

conjunto unitário infinito, de conjuntos vazios.

má temática de mim.


terça-feira, 7 de outubro de 2008

a lâmpada apaga
basta os corpos se tocarem
a lã do cobertor
nós dois, e o que tiver de ser.


bastidores de um amor inventado.
me bastam as dores dos amores reais.
reais?



"sim, desde que eu te vi, eu te quis,
eu quis te raptar, eu fiz um altar pra te receber
como um anjo que caiu lá do céu
e não estava voando, andando distraiu-se..."

anjo de asas súbtas
que não voa, pelo prazer de caminha entre pessoas.
anjo-menino-homem
que se deixa decifrar quando quer
um desenho perfeito e real.
abraçá-lo é mais que tocar seu corpo
a a beleza de sua alma irradia...
prefere a humanidade
pelo prazer de amar,
ensina quase sem querer
que viver pode ser bom...
há lã, suave no toque único de suas mãos
há o brilho que hipnotiza, no seu olhar
há o que nem se dá nome, na sua presença!

presente mesmo quando ausente, mais que está, é.

segunda-feira, 15 de setembro de 2008

bossa nostra

"ninguem quer saber
o gosto do sangue
mas o vermelho
ainda é a cor que incita a fome
depende da hora e da cor
depende da hora,
da hora, da cor e do cheiro
cada cor tem o seu cheiro
cada hora lança sua dor
e dessa insustentavel leveza de ser
eu gosto mesmo é de vida real

elevei minha alma pra passear

não me distancio muito de mim
e quando saio nao vou longe
fico sempre por perto
depende da hora e da cor
depende da hora,
da hora, da cor e do cheiro
cada cor tem o seu cheiro
cada hora lança sua dor
e dessa insustentavel leveza de ser
eu gosto mesmo é de vida real
"

o acaso é foda! me entego completamente a ele, sem medo, sem pensar mais de uma vez. por acaso, estou na rua desde sexta, pelo acaso passei por momentos únicos, com pessoas únicas, que valeram muito a pena, estão valendo.
enfim, é foda mesmo!

quinta-feira, 11 de setembro de 2008

declaração


apagar 9 set (2 dias atrás)

; nessa:

viado...
apagar 9 set (2 dias atrás)

; nessa:

foi pra vc perceber
que eu dei AQUELE sorriso
apagar 9 set (2 dias atrás)

; nessa:

fingindo não ser pra ngm
meu "olhar pro horizonte"
apagar 9 set (2 dias atrás)

; nessa:

meu cais, nunca mais me deixa
sozinha esperando a chegada
apagar 9 set (2 dias atrás)

; nessa:

do teu abraço infinito
que é onde quero mergulhar...
apagar 9 set (2 dias atrás)

; nessa:

o amor maior que todas as ondas
que o mar veio entregar
apagar 9 set (2 dias atrás)

; nessa:

o amor maior do mundo
da via láctea, da via-crucis
apagar 9 set (2 dias atrás)

; nessa:

meu menino homem
que cresce e não desaparece
apagar 9 set (2 dias atrás)

; nessa:

que só de pensar em ver distante
dá o aperto que corrói a alma inteira
apagar 9 set (2 dias atrás)

; nessa:

olhe, meu amigo-amor-eterno
quero seu abraço logo, agora
apagar 9 set (2 dias atrás)

; nessa:

quero que vc cante pra que eu durma
e eu nem durmo...
apagar 9 set (2 dias atrás)

; nessa:

quero seu colo pra deitar, descansar
é muito ruim os dias se vc,
apagar 9 set (2 dias atrás)

; nessa:

é muito ruim ter momentos apenas
é muito ruim, te quero sempre... ♥
apagar 9 set (2 dias atrás)

; nessa:

olhe, me apaixono fácil por vc.

quarta-feira, 3 de setembro de 2008





No seu mapa, os elementos se apresentam da seguinte forma:
Fogo (entusiasmo): Equilíbrio - 3 pontos
Você possui a quantidade adequada do elemento fogo em sua personalidade, que está simbolicamente associado ao entusiasmo e à vibração(...) Com este elemento equilibrado, você não corre o risco de cair numa super valorização das coisas e muito menos em uma desvalorização.
Terra (praticidade): Excesso - 6 pontos
O seu temperamento está cheio de senso da realidade e você possui a coerência e a consistência necessárias para lidar com as coisas do dia-a-dia, principalmente as de ordem prática e material. O excesso de terra em sua personalidade indica uma necessidade de que as coisas estejam seguras e sejam tangíveis para você.
Ar (pensamento) : Carência - sem pontuação
Uma das suas maiores dificuldades é lidar e compreender o universo do pensamento e o mundo das idéias, o que causa dificuldades na hora de racionalizar as coisas e apresentar soluções para os problemas.
Água (emoção) : Carência - 1 ponto
É muito importante para a sua vitalidade permitir que os sentimentos fluam em sua vida, sem resistir tanto a eles. A sua dificuldade em lidar com as próprias emoções prendem muitas coisas que possui em seu coração, podendo, por muitas vezes, ressecar o seu cotidiano.




No seu mapa, os ritmos se apresentam da seguinte forma:
Impulsivo: Excesso - 5 pontos
O excesso no ritmo impulsivo diz respeito ao seu poder de iniciativa. Desenvolver projetos pioneiros, se arriscar e se lançar nas coisas, sem medo e com uma boa dose de ousadia, faz parte de seu temperamento. Se há quatro barcos para mandar ao mar, você não terá nenhuma dificuldade de lançá-los ao mesmo tempo, tamanho o seu impulso de aventura.
Fixo: Carência - 3 pontos
Uma das coisas que você mais precisa aprender para estar equilibrado é dar continuidade àquilo que começou, porque tudo no mundo precisa de um enraizamento para estar firme.
Mutável: Carência - 2 pontos
Não é natural para você aceitar que algumas coisas precisam de mudança e não funcionam mais como deveriam do jeito que estão. Quando a palavra mudança torna-se urgente em algumas situações, você se depara com uma das suas maiores dificuldades e tende a agir de duas formas: ou descarta o que já fez e começa tudo novamente ou decide permanecer com o antigo, conservando aquilo que precisa ser reavaliado e reciclado.

posso estar só

mas sou de todo mundo
por eu ser só um
a nem
a não
a nem dá solidão
foge que eu te encontro
que eu já tenho asa
isso lá é bom
doce solidão?

segunda-feira, 25 de agosto de 2008

"então ficamos,

minh'alma e eu, olhando o corpo teu sem entender como é que alma entra nessa história, afinal o amor é tão carnal!
mas a minh'alma não quer nem saber, só quer entrar em você! como em tantas vezes já me vi fazer, e eu digo: calma alma minha, calminha, você tem muito o que aprender!"


fazer o que talvez nem deva, o que se deve fazer então?
melhor que amar, é viver o amor, abraçar os momentos, o amor é tão mais coisas do que a gente pensa, do que a gente acha que conhece. as pessoas são tantas, as coisas que a vida proporciona... o amor é tão livre, e minha alma também! eu amo amar, cada momento, momentos são viagens tão singulares, tão do caralho!
amo momentos, daqueles que te fazem, sei lá, sentir coisas que você jamais acharia em outro lugar, outro tempo. momentos são muito loucos, são aqueles e pronto! não tem pra onde fugir, e se você foge, ele não volta mais, nunca mais... é tipo: agora é a hora, já é! perder os momentos, é tipo, arrancar uma página quase em branco... algo assim, tipo... era pra ser escrito, e você, seu burro, deixou passar... é como se a página em branco continuasse no livro, mas entre várias outras escritas.. é, mais ou menos isso! gosto mesmo de aproveitar o que me é digno! aproveito mesmo, até a ultima gotinha, sem pena, sem medo (agora consigo não tê-lo)... sei que isso que sinto, também é momento pra mim, fase, deve ser... e se for, que seja! não tenho nada a perder, e se tiver, outras serão ganhas. não me importo, quando sou perdedora de mim mesma.

quarta-feira, 20 de agosto de 2008

não mande flores,


eu já cansei, tenho andado assim... longe, perto, aqui, ali!
todos os dias, doses diferentes de uma mesma vida, de uma mesma coisa, com diferentes gostos, diferentes cheiros.. que se repetem, que se repelem, que me atraem. todo santo dia, momentos diferentes em mesmos lugares, lugares distintos, as mesmas pessoas... deja vú.
todo dia é santo.


na minha cabeça difoca, milhares de cores, um pouco de sexodrogas&rockn'roll...

segunda-feira, 18 de agosto de 2008

lindo,

e eu me sinto enfeitiçada, correndo perigo
seu olhar é simplesmente lindo
mas também não diz mais nada
menino bonito
e então quero olhar você, depois ir embora
sem dizer o porquê, eu sou cigana
basta olhar pra você!

(menino bonito - rita lee)


quinta-feira, 14 de agosto de 2008

menino,

me deito contigo
me nino
me envolve em teus braços
meu ninho,
menininho
seu, é o meu sorriso
paraíso
nem distante, nunca ausente
meu presente...
menino doce
que alivia, fantasia
real.
menino
eu te inventei
te quero cuidar
amar.
menininho
sorriso que brilha
feito sol
amarelinho,
no meu oceano
só você, nunca sozinho.

meu ninho
me nino
em ti.

quarta-feira, 13 de agosto de 2008

atemporal

daí chega o vento, carrega tudo com ele.
transforma o que fica, traz coisas consigo.
carrega tudo, nada.
o que é afinal? ah,
temporal.
vento que traz o tempo,
a chuva que molha os dias,
a temporal.
o que é o tempo? de que são feitos os dias?
a-temporal.

segunda-feira, 11 de agosto de 2008

...

daí a noite chega, e é quando tantas coisas acontecem...



noites que não preenchem.

sábado, 9 de agosto de 2008

sobre você: minha vontade mal administrada.
de mim, em mim, sobre mim...
soube, sobe, sob, sub.

sobre nós...
nem sei.

sobra muito de mim.


meu amor,
feito poesia na areia...

a onda vem e apaga.

quarta-feira, 6 de agosto de 2008

pisicodélicos trancendentais
rompendo barreiras, descobrindo maneiras,
superando capacidades...
sendo poetas o tempo inteiro
poetizando, declamando
sendo eles mesmos
"que vagem"
viajar, concretizar...
verdades possíveis e impossíveis
costurar o vento
cogelar o sol
evaporar o tempo
dividir o mar
poesia e alma
o vulcão e o coração...

(pelo sorriso da esfinge)

UMOLHAR

para Wanessa


sou um beberrão
quando você ressaca
num sopro qualquer
e a terra embriaga-se
às gotas divinas
de um mar mulher


tu és a água na lua
que evapora e brota eterna
e sempre que flutuas nua
o mar recolhe-se entrepernas

(por drico, parte da esfinge ♥)

sábado, 26 de julho de 2008

quarta-feira, 23 de julho de 2008

não acredito que o destino
seria tão cruel ao ponto de me dar você
e me tirar no mesmo instante;
nossos caminhos acabarão se cruzando outra vez
no momento em que menos esperarmos,
te encontrarei, menino
pra ganhar de ti o melhor abraço
te encontrarei, menino
pra poder te dar os maiores beijos.
voarei até você,
com asas curtas de uma borboleta
pra que você possa me contar
como que é ter o mar no nome.









ele me diz todas as coisas que se diz quando alguém se vê apaixonado
(ou apenas querendo deixar alguém assim)
aquelas coisas que as pessoas aprendem nos filmes,
e nas canções de amor;
ele faz coisas que eu sei que já fizeram um dia,
mas não por mim, ninguém nunca o fez por mim.
então por isso, por apenas ter visto, e nunca vivido esse tipo de amor
é que mesmo sabendo que metade das coisas que vejo, que ouço,
vai se acabar com o tempo,
mesmo sabedo que ele nem sente tudo que diz,
(mesmo querendo sentir de verdade)
é que me entrego com tudo,
porque quero acreditar, porque vale a pena viver isso ao menos uma vez.
e vai acabar, vai acabar logo,
mas eu nem ligo.
ele me faz bem, e eu vou guardar isso comigo.
então ele se vai, e não será em vão.
não é (foi) em vão.


domingo, 20 de julho de 2008

dia internacional da amizade

falar em ter amigos, falar em perdê-los.
haveria um manual sobre como escolher uma amizade?
as pessoas se moldam, as vezes fingem, e o fazem tão bem, tantas vezes.
me vejo cada vez com menos amigos, e não me sinto mal por isso. os que continuam, os que prevalecem, são os que realmente valem a pena.
por muito tempo eu senti a perda de amizades que eu acreditava que fossem reais, mas na verdade, assim aprendi o que é realmente ser, e ter amigo.
não me arrependo de nada, não lamento por nada, viveria tudo várias vezes, apostaria nas mesmas pessoas, me decepcionaria denovo. viver é isso, e eu nem me importo.
eu tenho meus amigos agora, comigo, eles são meu tesouro, meu tesouro em vida, que a cada dia, me apresentam a mais de mim mesma, e me ensinam que amor é bem mais do que eu imaginava que fosse.

sexta-feira, 18 de julho de 2008

uma dose,

as vezes alivia.
então, você mais uma vez...
foram quantas doses?
minhas, suas...
outra dose então, acho que quero diferente agora.

talvez devamos beber menos,
talvez devamos beber separados.

amor à base de álcool,
outra dose de amor
desse tal amor embreagado, nem quero
sua ressaca corrói mais que o fígado

uma dose de "já era",
cair na real as vezes faz bem.

sejoga.


assim, do nada
sejoga
então, agora é a hora.
sejoga
depois, quem sabe?
já foi.
mejoga.

do sonho pra realidade é mais ou menos um abismo, daqueles que nem sei se é possível atravessar.
mas há sonhos que parecem tão reais, e há realidades que se confundem tanto com sonhos.
me vejo sem conseguir definir, sem saber pra onde ir, sem nem saber se quero acordar.
realidade surreal, que chega do nada, que fica, que passa. pior é ter a certeza de quando vai, e é logo.
não querer querer, nem quero. queria, talvez, se fosse mais fácil. mas que graça teria então?

quarta-feira, 25 de junho de 2008


"estou 7 a 8 minutos atrasado em relação ao mundo no meu estado natural;Estou adiantado uns 10 minutos quando estou fazendo coisas simples;E me perco 10.000 anos quando penso em coisas que os homens inventaram;Estou 5 minutos atrasado quando olho flores;Mas só realmente me perco no tempo quando te olho.Os homens acham que podem aprisionar tempo, como um grilo em um pote de maionese(...)"

sexta-feira, 9 de maio de 2008

mas há a vida

que é para ser intensamente vivida,
há o amor. que tem que ser vivido até a última gota.
sem nenhum medo. não mata.
(clarice lispector)





foi quando eu estava sozinha, sem a história de que foi quando eu menos esperava. foi com quem eu menos esperava, disso não tenho dúvida, mas foi de quem eu mais precisava. são paradoxos, e eu não me importo, até gosto disso, admito.
então, assim, quando nunca havia me sentido tão só, quando já não suportava essa coisa de não ter com quem dividir nada, foi daí que você veio, e daquele jeito que ninguém entende - outra coisa que também nem ligo -, entrou na minha vida, e conheceu minha alma de forma tal, que até eu desconheço às vezes.
gosto disso, embora odeie por segundos. a verdade eu tenho amado tudo isso, essa coisa de te ter, e de precisar disso. de ter você, e não ter ao mesmo tempo. esse sentimento novo, e tão grande. tenho adorado cada detalhe... cade mínimo detalhe seu, cada minuciosidade nossa. e que dure o quanto tiver que durar, "dure o tempo que mereça", quero que seja enquanto for por inteiro, enquando for mútuo, verdadeiro. é disso que gosto, é assim que me faz bem, me faz feliz.

meu amor roxo,




tanto te dei, que me sobra
desenvenenei a cobra,
desinventei guerrear.








aceitarás o amor como eu o encaro?


aceitarás o amor como eu o encaro ? azul bem leve, um nimbo, suavemente, guarda-te a imagem, como um anteparo, contra estes móveis de banal presente. tudo o que há de melhor e de mais raro, vive em teu corpo nu de adolescente, a perna assim jogada e o braço, o claro olhar preso no meu, perdidamente. não exijas mais nada. não desejo também mais nada, só te olhar, enquanto a realidade é simples, e isto apenas. que grandeza... a evasão total do pejo que nasce das imperfeições. o encanto que nasce das adorações serenas.
(mário de andrade)









então as coisas permanecem com são, completamente mutáveis. pois é assim que a vida é, eterna construção. fatos, que podem tornar-se fatais, porém, não deixam de ser fatos. o dia se constrói, e destrói milhares de coisas com o passar do tempo, ainda assim, é isso que é, há coisas que não podem acontecer, mas acontecem. deverá ser como é, se tiver de ser, será. coisas passadas ficam pra trás, mas podem voltar, é só deixar a porta aberta. abra a janela, o vento pode então entrar, vem do horisonte, aquele distante, que eu sequer conheço... só de ouvir falar.

terça-feira, 29 de abril de 2008

a vida...

um mundo de possibilidades.

possíveis, imposíveis, são reais.
"porque tudo depende da imaginação!"

"eu que não fumo,

queria um cigarro, eu que não amo você, envelheci dez anos ou mais, nesse último mês."
sábado, 29 de abril de 2006.
foi hoje, quando o conheci, noite, show, diversão, alcool... muita musica, pessoas legais, uma em especial. daquelas que passam sem que ninguém perceba, mas quando vê, já é inesquecível.
terça, 29 de abril de 2008.
há exatos dois anos, eu o vi na primeira vez, olhei seus olhos castanhos, mas não pensei que me apaixonaria, não assim. levou tempo pra que eu percebesse, levou tempo pra que eu o tivesse comigo, mas aconteceu, não durou tanto, nem sei se foi o suficiente, mas a minha certeza é essa: foi infinitamente inesquecível.
me lembro como hoje do seu sorriso tão lindo, do nosso primeiro diálogo, do nosso primeiro toque. lembro de cada detalhe, cada mínimo detalhe, como se estivesse acontecendo agora.
vivemos tanto, e tão pouco.
todos os dias, qualquer data do ano.
me pego pensando no que poderia ter acontecido se tivesse feito tudo diferente, isso sempre acontece, mas penso nas coisas que falamos um pro outro, de como me senti da ultima vez que nos vimos. talvez seja mesmo melhor assim, não posso dizer que estou completamente feliz, mas acredito que é por isso que eu luto, deve ser por isso que as pessoas devem lutar, então, é em busca dela (da felicidade) que eu vou. talvez nunca tenha crescido tanto, como tenho crescido nesses últimos dias, com sua ausência, mesmo querendo tê-lo (há vezes em que a intensidade é tanta, que nem sei como consigo controlar), sei que é melhor assim, tem sido realmente melhor.
pode ser que o "se" permaneça, pode ser que ele incomode as vezes, mas eu sei, passa.
então é assim que tenho ido, um dia de casa vez, passo por passo, sabendo que as coisas mudam, e as pessoas também.

sexta-feira, 25 de abril de 2008

já foi.



quando eu vi.
ou não.
ou não foi, ou não vi, ou é o começo, ou sei lá. quando eu souber, talvez eu explique, talvez guarde pra mim, ou sei lá. se é que vou saber um dia, ou vou apenas viver, ver, esquecer, lembrar, ou sei lá. já foi, já era, então será um dia, seria, há de ser, havia de ser, poderia haver? ou sei lá.

bilhete

se tu me amas, ama-me baixinho.
não o grites de cima dos telhados,
deixa em paz os passarinhos.
deixa em paz a mim!
se me queres, enfim,
tem de ser bem devagarinho, amada,
que a vida é breve,
e o amor... mais breve ainda.
(mario quintana)

segunda-feira, 14 de abril de 2008

chove a dias,


dentro de mim, sobre a relva cinzenta do meu ego. sorriso fácil e forçado, fuga frágil de um desesperado! chove tão forte à minha volta, não consigo encontrar a porta que me abre, e que me abre, para que eu saia e não volte!

(falso soneto - mente profana)

terça-feira, 25 de março de 2008

mais um ano, tanto tempo sem dizer nada... fazendo muito, talvez. muitas coisas aconteceram, muitas mudanças, confusões... elas nunca desaparecem. foram planos não concretizados, idéias que não saíram do papel, promessas não cumpridas... mas a vida dever mesmo ser feita dessas coisas.. ninguém consegue ser tudo que deseja, isso é ilusão, eu acho.
hoje as coisas continuam confusas pra mim, cada vez mais coisas explodem, uma mistura de sentimentos intensos, que não acabam, que nunca morrem.. apenas outros nascem, e assim as coisas se constroem, ou destroem, eu nunca sei ao certo.

enfim, nesse quase meio de ano, eu me sinto bem alguns dias, outros não, como todo ser humano normal. e tenho vivido, assim, um dia de cada vez, como deveria ter feito há tempos. acho que aprendi, vou aprendendo a cada passo... meu passado ainda é presente, mas são coisas que a gente muda aos poucos... meu sorriso tem sido mais real, com os pés no chão eu vou seguindo meu caminho... sem saber realmente onde vai dar, mas talvez isso não seja assim, tão importante.