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sábado, 29 de novembro de 2008

"querido diário, comecei a escrever uma carta pra alguém que eu não conheço, escrevo a ninguém. falo de mim, de algo que não sou, que estou, que é nada.
o nada me atrai, o não saber o que estou dizendo, muito menos a quem estou dizendo. isso me é atraente. me sinto uma louca psicopata, sinto medo de mim, devo sentir. eu não sei o que sinto, essa é a verdade. seria a solidão total, essa que sinto agora? escrever algo que se quer dizer, a alguém que eu nem sei se vai saber de fato o que eu digo? mas alguém sabe de fato o que digo, mesmo quando uso a voz?
o que digo, digo em palavras, em gestos, em olhares... são formas diferentes de mostrar a mesma coisa, que no fim das contas mostra meu nada. que é tudo o que sou."