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sexta-feira, 27 de março de 2009

nada
nada
num
rio
sem
cor

quarta-feira, 25 de março de 2009

naquela luz, não há luz, reluz. ela só só brilha, incandesce. era eu que via de longe, longe o bastante pra puco enxergar. agora, do lado de dentro, a vejo em mim. pessoas crescem dentro de mim, entram e, se fazem eu. pessoas são cores brilhantes, ora tensas ora sonoras. cores melodias. me perco do primário, na imensidão de cores liquidas que flutuam.
gotas, quedas, correntezas, rotas que diluem. oceano lago de cores.

segunda-feira, 16 de março de 2009

ao que me é

te escrevo por me descobrir. enquanto houver descoberta, háverá nós em um.

sábado, 14 de março de 2009

aos deuses

por não saber ser sol, sigo-te aonde flores.

sexta-feira, 13 de março de 2009

outra verdade

é que relacionamentos me assustam. tenho medo da idéia de me dedicar completamente a outra pessoa além de mim, eu tentar ser o que alguém espera que eu seja, coisas do tipo. eu gosto da minha noção de liberdade, do meu sentir-se livre, que é mais que gramatical. eu prefiro as coisas lúdicas!
se falo sobre mim, sobre como me sinto, é mais ou menos assim: gosto não menos de pessoas, só que mais das paixões. são os momentos que me atraem, as pessoas só os completam. não que sejam desiteressantes, são essenciais. pessoas são incríveis, singularidades me exitam. mas os momentos, todas as coisas que o compõem, pura poesia. a poesia me faz sentir o nó, o embrulho, as borboletas, o violino.
eu acredito nas paixões, todas elas. paixão é atemporal. é de verdade, é intenso, é como tem que ser. acredito no encaixar do nada e, me entrego a ele.

quarta-feira, 4 de março de 2009

uma verdade

é que eu gosto desse cinza. a agonia, o vazio, o barulho da chuva, a música que isso tudo se transforma, me atrai. eu me vejo no dia cinzento, não dá pra saber como que ele vai ser. daí chove tanto, de desabar o céu em lágrimas. quando pára, as vezes tão subtamente, fico com a sensação de que não poderia chover nunca mais, que caiu toda chuva que havia de cair. mas chove denovo, sempre tem mais pra chorar.
é que eu gosto do medo que eu sinto da solidão. eu gosto da sensação vazia-que-nunca-preenche que fica perto da barriga, lá dentro, que não dá pra tocar. daí embrulha tudo quando eu penso em quem nem é pra pensar. e tudo se transforma em chuva, sai tanto, sempre tem mais pra ficar.