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sexta-feira, 9 de maio de 2008

meu amor roxo,




tanto te dei, que me sobra
desenvenenei a cobra,
desinventei guerrear.








aceitarás o amor como eu o encaro?


aceitarás o amor como eu o encaro ? azul bem leve, um nimbo, suavemente, guarda-te a imagem, como um anteparo, contra estes móveis de banal presente. tudo o que há de melhor e de mais raro, vive em teu corpo nu de adolescente, a perna assim jogada e o braço, o claro olhar preso no meu, perdidamente. não exijas mais nada. não desejo também mais nada, só te olhar, enquanto a realidade é simples, e isto apenas. que grandeza... a evasão total do pejo que nasce das imperfeições. o encanto que nasce das adorações serenas.
(mário de andrade)









então as coisas permanecem com são, completamente mutáveis. pois é assim que a vida é, eterna construção. fatos, que podem tornar-se fatais, porém, não deixam de ser fatos. o dia se constrói, e destrói milhares de coisas com o passar do tempo, ainda assim, é isso que é, há coisas que não podem acontecer, mas acontecem. deverá ser como é, se tiver de ser, será. coisas passadas ficam pra trás, mas podem voltar, é só deixar a porta aberta. abra a janela, o vento pode então entrar, vem do horisonte, aquele distante, que eu sequer conheço... só de ouvir falar.