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quarta-feira, 31 de dezembro de 2008

o mesmo vazio que me sufoca, é o que me preeenche.
todos as doses de vida que bebo, me embriago. engulo a vida de uma vez só me me engasgo. morro de tanto viver e, quando ressucito, quero morrer denovo. porque o mundo me é em exagero, mesmo quando finjo não o ser. eu sou o mundo todo e estou nelo e, o mundo está em mim. os desejos, o reflexo de todos eles, eu os sou. e eu não o entendo, essa coisa que me reflete em várias formas, nem sempre uma de cada vez, me sufuca quando se esvazia. o quebra-cabeça de vários pedacinhos de vidro tão vivos, tão fundos quanto minha alma. a minha alma que é feito espelho, profundamente vazia, reflexo do que me for. uma não-cor, ainda asim, uma vida.