ficou dificil, tudo aquilo,nada disso, sobrou o meu velho vicio de sonhar; pular de precipicio em precipicio, ossos do oficio, pagar para ver o invisivel e depois enxergar que é uma pena, mas você nao vale a pena, não vale uma fisgada dessa dor, não cabe como rima de um poema, de tão pequeno, mas vai e vem e me envenena e me condena ao rancor; de repente cai o nivel e eu me sinto uma imbecil, repetindo, repetindo, repetindo como num disco riscado, o velho texto batido dos amantes mal amados, dos amores mal vividos, e o terror de ser deixada; vou tocando, relembrando, reabrindo a mesma velha ferida, e é para nao ter uma recaida que não me deixo esquecer... que é uma pena, mas você não vale a pena.