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segunda-feira, 10 de setembro de 2007


ah, se eu aguento ouvir outro não, quem sabe um talvez, ou um sim, eu mereço enfim. é que eu já sei de cor, qual o quê dos quais e poréns, dos afins, pense bem, ou não pense assim. eu zanguei numa cisma eu sei, tanta birra é pirraça e só, que essa teima era eu, não vi, e hesitei, fiz o pior; do amor amuleto que eu fiz, deixei por aí, descuidei dele quase larguei, quis deixar cair. mas não deixei, peguei no ar, e hoje eu sei, sem você sou pá furada. ai! não me deixe aqui, o sereno dói, eu sei, me perdi, mas eu só mel acho em ti. que desfeita, intriga, o ó, um capricho essa rixa e mal, do imbróglio que qui-pro-có, e disso bem fez-se esse nó; e desse engodo eu vi luzir de longe o teu farol; minha ilha perdida aí, o meu pôr do sol!








; sozinho como der...
só levar a saudade, é tudo que vale a pena. as coisas passam o tempo todo, o tempo passa, as pessoas passam, o mundo dá voltas; e eu querendo envolver o mundo, não me envolver com ninguém no mundo. me entender, nem eu consigo, é tudo uma tentativa constante de viver, sobreviver; sobre viver? nem sei. agora, depois de tanto cair, resolvi tentar algo, resolvi agir, é, tomar iniciativas, vai ver funciona, afinal, tenho que tentar de tudo, não? vou sim atras to tempo que perdi, embora não o encontre, encontrarei algo no caminho, e talvez seja algo que eu precise, talvez. caminhar sozinho cansa, eu sei, mas devo saber também que pode valer a pena, pois pior ainda é ficar parado, trancado, isolado... assim cansaria mais, cansaria de mim, como todos cansam. é como se fosse uma tentativa de me livrar de mim mesma, pode ser isso; é, uma tentativa de continuar sendo a mesma, loge de mim... é complicado, eu não entendo, ninguém entende. falar coisas desordenadas, por saber que daqui não vai sair, que niguém além de mim, vai ler. é como um diário, eu só preciso colocar pra fora, sabendo que daqui a algum tempo, apenas eu voltarei aqui, e ao ler, verei o quanto eu sou idiota e imatura... ou talvez "fui", mas isso será apenas num futuro... distante? espero que não; mas não vou esperar, já disse, vou buscar, vou a caminho do futuro, e vou tentar fazer valer. é tudo um grande risco, eu correrei riscos, assim, poderei dizer que vivi. e nas voltas do mundo, eu não quero viver em volta de um mesmo mundo.