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quarta-feira, 4 de março de 2009

uma verdade

é que eu gosto desse cinza. a agonia, o vazio, o barulho da chuva, a música que isso tudo se transforma, me atrai. eu me vejo no dia cinzento, não dá pra saber como que ele vai ser. daí chove tanto, de desabar o céu em lágrimas. quando pára, as vezes tão subtamente, fico com a sensação de que não poderia chover nunca mais, que caiu toda chuva que havia de cair. mas chove denovo, sempre tem mais pra chorar.
é que eu gosto do medo que eu sinto da solidão. eu gosto da sensação vazia-que-nunca-preenche que fica perto da barriga, lá dentro, que não dá pra tocar. daí embrulha tudo quando eu penso em quem nem é pra pensar. e tudo se transforma em chuva, sai tanto, sempre tem mais pra ficar.